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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Battlefront - Operação Mercúrio - A Queda de Creta

A Batalha de Creta (Luftlandeschlacht um Kreta em alemão e Μάχη της Κρήτης grego) iniciou-se na manhã de 20 de maio de 1941, momento em que teve início a Operação Mercúrio (Unternehmen Merkur) e a Alemanha lançou um grande número de para-quedistas na ilha de Creta. Apesar da operação ser considerada um sucesso, as grandes baixas infligidas pelas forças aliadas na tentativa de manter suas posições fez com que a Alemanha não realizasse mais quaisquer outras missões com tropas aerotransportadas.
Em 28 de abril de 1941, o General Kurt Student, Chefe da XII Fliegerkorps (Corpo Aéreo), unidade da Luftwaffe na qual estavam agrupadas todas as forças de pára-quedistas, participou de uma reunião com Hitler e propôs completar a Campanha dos Balcãs, através de uma operação que tomaria a Ilha de Creta com a utilização de forças aerotransportadas. Inicialmente Hitler considerou o projeto muito arriscado, pois até então era algo novo e não testado efetivamente em campo de batalha. Convencido por uma série de argumentos apresentados por Student, acabou autorizando a operação.
O plano alemão, batizado com o nome Mercúrio, consistia em ocupar os aeroportos da costa setentrional, usando três grupos de assalto:
  • Grupo Oeste, comandado pelo General Meindl, se encarregaria de conquistar Maleme;
  • Grupo Central, sob a chefia do General Sussmann, seria lançado em duas investidas; a primeira se apoderaria do porto de Canéia e a segunda do aeroporto de Retimno; sendo este último grupo comandado pelo General Ringel, e teria a seu cargo a captura de Heraclião. A esta força de assalto se seguiriam as tropas de montanha da 5ª Divisão, que seriam desembarcadas pelos Junkers, uma vez que os pára-quedistas houvessem capturado os aeroportos.
    o principio de Junho, toda a ilha estava nas mãos dos alemães. Uma Vitória verdadeiramente excepcional que, no entanto, examinada posteriormente, resultou terrivelmente cara. Foram utilizadas duas divisões, uma de pára-quedistas e outra alpina, num total de quase 23.000 homens. Morreram 3.200 e muitos ficaram feridos, quase todos pára-quedistas. Demasiados para a conquista de Creta! O próprio Hitler ficou tão impressionado que ordenou que os seus valentes pára-quedistas só fossem utilizados em operações especiais e onde a surpresa fosse total.

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