O início da Primeira Guerra Mundial completa 100 anos em agosto, mas os
conflitos que levaram milhões às trincheiras permanecem em discussão e
cada vez mais atuais. O mundo ainda convive com xenofobismos, extrema
direita e separatismos, principalmente na Europa.
A batalha que
começou com o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do
trono austro-húngaro, em Sarajevo, alcançou as maiores potências
europeias, a África e a América e ceifou cerca de 20 milhões de vidas. A
primeira guerra testou no front novas armas, tanques, gases letais e as
trincheiras de arame farpado. O aparato parecia infalível e todos
acharam que a guerra acabaria em semanas, mas durou 4 anos.
A
imprensa foi mais um personagem nesta luta entre nações. Os jornais
abusaram da censura e do controle de informações com correspondentes
proibidos de pisar no campo de batalha. A decisão levou os jornalistas,
inconformados com a falta de liberdade, a entrar em greve. O cinema, com
duas décadas de vida, também é mobilizado e veste o uniforme de
batalha. Começa a primeira guerra midiática. Entre milhares de
baixas, feridos e pobreza extrema, surgem os pacifistas. São
jornalistas, escritores, sindicalistas e socialistas que gritam por paz,
assim como as mulheres sufragistas que brigam pelo direito ao voto.
Nenhum comentário :
Postar um comentário