A Batalha de Creta (em alemão: Luftlandeschlacht um Kreta; em grego: Μάχη της Κρήτης) foi uma batalha ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial na ilha de Creta, Grécia. Teve início na manhã de 20 de Maio de 1941 quando a Alemanha, em uma invasão aerotransportada, lançou um grande número de pára-quedistas (Fallschirmjäger) na ilha, operação chamada de Unternehmen Merkur (Operação Mercúrio). Os gregos e os Aliados tentaram defender a ilha, usando também civis nativos de Creta.
Após de um dia de batalha, os alemães sob o comando dos generais Kurt Student
e Julius Ringel, tinham sofrido muitas baixas e as tropas aliadas
estavam confiantes de que iriam prevalecer contra a invasão alemã. No
dia seguinte o aeródromo de Maleme no oeste de Creta caiu nas mãos dos
alemães, permitindo-lhes enviar reforços e mantimento aos seus soldados.
A batalha durou cerca de 10 dias.
A Batalha de Creta foi inovadora em três aspectos: não foi só a
primeira batalha onde os Fallschirmjäger foram usados em larga escala,
mas também a primeira invasão principalmente aerotransportada na
história militar, a primeira vez que os Aliados fizeram uso
significativo de inteligência a partir do código Enigma decifrado, e
pela primeira vez as tropas alemães encontraram resistência em massa da
população civil. Por causa das pesadas baixas sofridas pelos
pára-quedistas, Adolf Hitler
proibiu novas operações aéreas de grande escala. No entanto, os aliados
ficaram impressionados com o potencial dos pára-quedistas e começaram a
organizar suas próprias divisões aerotransportadas.
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