Depois dos cearenses e portugueses, a maior contribuição à formação
social e cultural da Amazônia veio dos sefaraditas marroquinos, que
chegaram, ao contrário de outros grupos, acompanhados de mulher e
filhos, o que já prenunciava o desejo de ficar. A presença judaica na
Amazônia tem particular significado no processo de povoamento e
desenvolvimento, pois foram eles os pioneiros em muitas atividades e se
destacaram pela liderança e contribuição no campo econômico e social. A
publicação dedica especial atenção às quatro gerações de judeus na
Amazônia e mostra como o Brasil tornou-se a maior nação judaica do mundo
com cerca de 16 milhões de judeus e cristãos-novos. A presença judaica
na Amazônia carrega consigo a história do povo judeu, que vislumbrou a
Eretz Amazônia com assinatura do Tratado de Aliança e Amizade de 1810,
que entre outras coisas determinava que não haveria tribunal de
inquisição no Brasil.
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