Olympia é um documentário épico dirigido pela cineasta alemã Leni Riefenstahl. Nele é registrado os Jogos Olímpicos de Berlim de 1936. Polêmico, é, por vezes, criticado em virtude da ideologia que veicula. Financiado por Hitler, o filme contém, de fato, algumas sequências que parecem apoiar o mito da superioridade ariana. Mesmo assim, em 1948, quando o sonho hitleriano de um Reich milenar já havia se desintegrado, a cineasta foi premiada com uma medalha de ouro, entregue pelo Comitê Olímpico. No entanto, Olympia é, sem dúvida, uma obra da propaganda, pois, se assim não fosse, Liefenstahl não teria recebido os generosos fundos e apoio de que necessitava.
O documentário consegue, porém, transcender a política e é, acima de tudo, um hino às proezas atléticas e à poesia do corpo humano em movimento. Poucos foram os cineastas que manifestaram interesse estético tão profundo quanto o de Riefenstahl e nenhum deles foi capaz de igualar os feitos concretizados por ela durante a criação do filme. Olympia é um triunfo artístico. É considerado pela crítica mundial, insuperável na estética pictorial, além de estar entre os dez maiores documentários de todos os tempos.
O documentário consegue, porém, transcender a política e é, acima de tudo, um hino às proezas atléticas e à poesia do corpo humano em movimento. Poucos foram os cineastas que manifestaram interesse estético tão profundo quanto o de Riefenstahl e nenhum deles foi capaz de igualar os feitos concretizados por ela durante a criação do filme. Olympia é um triunfo artístico. É considerado pela crítica mundial, insuperável na estética pictorial, além de estar entre os dez maiores documentários de todos os tempos.
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