Scharnhorst - foi um cruzador de batalha alemão da classe Scharnhorst, que combateu na Segunda Guerra Mundial. O navio foi construído em Wilhelmshaven, Alemanha e batizado em homenagem ao general prussiano Gerhard von Scharnhorst, que combateu Napoleão I. Em operação conjunta com o Gneisenau em 1939, ambos afundaram o cruzador auxiliar Rawalpindi, o porta-aviões britânico Glorious, os destroyers de escolta HMS Ardent e HMS Acasta, além de mais de 116 mil toneladas de navios mercantes aliados. O Scharnhorst se refugiou em Brest, onde se tornou alvo preferencial da RAF.
Couraçado Scharnhorst
Operação Cerberus
Em 11/02/1942, sob o comando do vice-almirante Otto Ciliax, o Scharnhorst, o couraçado Gneisenau e o cruzador pesado Prinz Eugen, deram início a Operação Cerberus, que consistia em furar o bloqueio britânico no canal da Mancha, e chegar em segurança à Alemanha. Apesar de sofrer mais de 20 ataques aéreos britânicos, o Scharnhorst chegou ao seu destino, mesmo avariado por duas minas.
O fim do Scharnhorst
Prisioneiros alemães sobreviventes do afundamento do Scharnhorst, chegam de olhos vendados a Scapa Flow, Escócia, em 2 de Janeiro de 1944.Em fevereiro de 1943, ele estava em reparos em Kiel. Pouco depois se lançou ao mar, e conseguiu chegar na Noruega. Em 25 de dezembro de 1943, ele tentava atacar comboios vindos da URSS, mas se deparou com os cruzadores britânicos HMS Belfast, HMS Sheftield e HMS Norfolk, que lhe causaram graves danos. Logo depois, o encouraçado HMS Duke of York e o HMS Jamaica deram o golpe final, atacando-o com tiros e doze torpedos, colocando-o a pique. Foi afundado no Mar de Barents próximo a Ilha dos Ursos nas coordenadas 72° 16′ N 28° 41′ E, Batalha de Cabo Norte. Estima-se que durante os combates recebeu em torno de 1900 granadas, 45 torpedos, sendo que 10 destes o atingiram. Dos 1.969 tripulantes a bordo, somente 36 foram resgatados. Sendo 30 deles resgatados pelo contra-torpedeiro Scorpion e os outros 5 pelo navio Matchless.
O seu casco foi encontrado na década de 1990, constatando-se que a sua proa está separada do resto do navio. O convés está virado para baixo, e os destroços da batalha de 26 de dezembro de 1943 no Mar de Barents estão em toda a área do naufrágio.
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Resto do Post
Mas a Alemanha tinha alguns problemas com o desenvolvimento deste tipo de navios porque ao contrário de outros países, não tinha desenvolvido novos navios durante o período entre guerras. A solução foi partir do projecto do último super-couraçado alemão da I Guerra Mundial, a classe Bayern
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